quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ensino médio piora em nove estados, aponta o índice de educação Ideb


Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2012/08/14/interna_brasil,317198/ensino-medio-piora-em-nove-estados-aponta-o-indice-de-educacao-ideb.shtml


Se os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 indicam melhora na qualidade nos primeiros anos do ensino fundamental, os resultados não são animadores no ensino médio. Entre 2009 e 2011, o Ideb do ensino médio subiu apenas 0,1 ponto, passando de 3,6 para 3,7. A meta nacional esperada para o período foi atingida, mas em nove estados o índice piorou em relação à edição anterior.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, argumentou que “internacionalmente” o ensino médio continua sendo um “grande desafio” para qualquer sistema educacional. Ele defendeu que o currículo da etapa precisa ser reformulado porque é muito sobrecarregado. Em algumas redes de ensino, o total de disciplinas chega a 19. “É uma sobrecarga muito grande que não contribui para você ter foco nas disciplinas essenciais, como língua portuguesa, matemática e ciências”, disse.
Outro problema do ensino médio, segundo Mercadante, é a falta de professores com formação específica para algumas áreas, como matemática e ciências, além da alta concentração de matrículas no turno noturno – 30% dos jovens do ensino médio estudam à noite.

Vera Masagão, coordenadora-geral da organização não governamental Ação Educativa, aponta que o ensino médio é um nível subfinanciado. “A gente precisa de um investimento muito forte em qualidade e não é à toa que a matrícula também está aquém, poderia haver muito mais jovens matriculados no ensino médio que estão fora da escola”, disse.

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Mercadante não quis comentar os resultados dos estados que tiveram Ideb inferior ao registrado em 2009. “Uma mesma região tem estados e cidades que evoluíram muito mais que outros. Há especificidades, a gestão na ponta. O professor na sala de aula, o diretor da escola, o secretário municipal. Vamos olhar essa informação e tentar tirar lições para avançar”, disse. O ministro aposta que a educação em tempo integral pode ser uma “grande resposta” para melhorar a qualidade do ensino.
 

Notas de escolas do Distrito Federal ficam acima da média

Fonte: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/08/15/interna_cidadesdf,317231/notas-de-escolas-do-distrito-federal-ficam-acima-da-media-aponta-ideb.shtml

Os dados do Ideb 2011 colocam o Distrito Federal entre as melhores unidades da Federação. Os indicadores do ensino fundamental e médio estão acima do resultado nacional. No ensino médio, porém, apesar de estar além da média do país, as escolas do DF não conseguiram atingir a meta estipulada pelo Ministério da Educação (MEC) de 3,9, ficando com 3,8. No entanto, o secretário de Educação do GDF, Denilson Bento da Costa, defende que os investimentos atuais contribuirão para resultados melhores na próxima edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2013.
No DF, um exemplo de excelência é o Colégio Militar de Brasília (CMB), que ficou na 21ª posição do ranking das melhores instituições públicas do país, com nota de 6,7. O resultado é bem superior à média nacional das escolas — em torno de cinco pontos. O CMB foi ainda o único colégio público localizado no Distrito Federal listado entre os 500 melhores analisados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Ministério da Educação, no ano passado.
O chefe da Divisão de Ensino e subdiretor do CMB, coronel Samuel Horn Pureza, afirmou que o Ideb não é o foco principal do colégio. “A avaliação não é um fim em si, é uma consequência de um trabalho feito diuturnamente”, afirma. O coronel ressalta que os bons índices em avaliações também são resultado do foco no ensino preparatório, que visa qualificar os alunos da melhor forma possível. “Temos tido muitas felicidades em ver alunos em grandes universidades do Brasil e do exterior. Isso nos gratifica bastante e temos um arcabouço de atividades que contribuem para isso, como o estímulo à participação em olimpíadas. Todos acham o resultado maravilhoso, mas também sabemos dos problemas que temos e que podemos melhorar bastante”, diz. O CMB é administrado com recursos do Exército e não integra oficialmente a rede pública de ensino do Distrito Federal.




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