sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PRONATEC

 
Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos. Os destaques do Pronatec são:
  • a criação da Bolsa-Formação;
  • a criação do FIES Técnico;
  • a consolidação da Rede e-Tec Brasil;
  • o fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado;
  • a expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).
A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.
 
Há dois tipos de Bolsa-Formação: a Estudante e a Trabalhador. Na Bolsa-Formação Estudante, cursos técnicos com a partir de 800 horas serão destinados a alunos das redes públicas de ensino médio. Já a Bolsa-Formação Trabalhador oferecerá cursos de qualificação a pessoas em vulnerabilidade social e trabalhadores de diferentes perfis. Em ambos os casos, os beneficiários terão direito a cursos gratuitos e de qualidade, a alimentação, a transporte e a todos os materiais escolares necessários que possibilitarão a posterior inserção profissional dos beneficiários.
 
Além de criar a Bolsa-Formação, a Lei nº 12.513 amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior , que passa a ser chamado de Fundo de Financiamento Estudantil e financiará a oferta de cursos em escolas particulares de EPT. O fundo proverá mais duas linhas de crédito, uma para que estudantes possam realizar cursos técnicos e outra para empresas que desejem oferecer cursos técnicos ou de Formação Inicial e Continuada a seus funcionários ou à comunidade.
 
Também fazem parte do Pronatec ações já em operação pelo MEC. Nesse contexto, merece destaque a expansão da Rede e-Tec Brasil (Decreto N. 7.589, de 26 de Outubro de 2011), que amplia e democratiza a EPT por intermédio da oferta de cursos a distância a partir de centenas de polos pelo país inteiro. Os recursos virão do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), dos serviços nacionais de aprendizagem e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
Para suprir a demanda por cursos de qualidade, o Ministério da Educação fomentará também um esforço nacional para ampliar as redes públicas de Educação Profissional e Tecnológica. Nesse contexto, serão disponibilizados novos financiamentos às redes estaduais, que poderão ampliar e equipar suas escolas por intermédio do Brasil Profissionalizado.
 
Além disso, já foi lançada a terceira fase da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – que ganhará novos campi em todas as 27 unidades da Federação. Com cerca de 140 campi em 2002 e 354 atualmente, a rede contará com 562 até 2014.
 

Bolsas de iniciação científica para escolas públicas do DF

 

Parceria com CNPq prevê bolsas para alunos de escolas públicas desenvolverem projetos de pesquisa orientados por docentes da Universidade.

A UnB oferece 240 vagas para estudantes de escolas públicas participarem do Programa de Iniciação Científica. É o primeiro edital voltado para alunos do ensino médio do Distrito Federal, que terão a oportunidade de participar de projetos de pesquisa, orientados por docentes da Universidade. A ideia do programa, realizado em parceria com o CNPq, é que esses jovens comecem a entrar desde já em contato com o mundo da ciência e com os métodos de pesquisa usados no ensino superior.“Este programa colocará o estudante em contato com o ambiente de pesquisa, sem que eles adquiram vícios irreversíveis durante o ensino médio. Assim, conseguimos despertar curiosidades e testar vocações”, afirma o professor Isaac Roitman, um dos criadores do projeto. “Ao longo dos anos, isso permitirá que mais alunos com alta capacitação cheguem à universidade com a preparação e a gana para obter sucesso em seus cursos”, afirma o professor Adson Ferreira da Rocha, decano de Pesquisa e Pós-Graduação em exercício.
 
Os 240 alunos selecionados receberão uma bolsa de R$ 100 durante 12 meses, período em que desenvolverão oito horas semanais de atividades relacionadas com a ciência e tecnologia. Para participar, eles devem primeiramente se dirigir à Coordenação de Iniciação Científica da UnB, para manifestar sua área de interesse e encontrar um projeto que queiram participar. A Coordenação de Iniciação Científica da UnB fica no Pavilhão Anísio Teixeira, em frente ao ICC Norte. O telefone para contato é 3107-0824.
 
A inscrição deve ser feita pelo professor orientador até o dia 31 de janeiro, que apresentará seu currículo e um plano de trabalho que servirão como critérios de seleção. Uma comissão composta por professores da UnB e especialistas da Secretaria de Educação do Distrito Federal julgará as melhores propostas. As atividades começam até o mês de março deste ano.